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Amanda Nunes comemora a vitória no UFC 277 com seus dois cinturões. (Foto por Carmen Mandato/Getty Images)
24 de fevereiro de 2023
10 anos da primeira luta feminina no UFC
Por Amélia Freitas | Jornal A Folha
O presidente do UFC, Dana White, recorda que em 2011 disse que mulheres nunca entrariam no octógno, para ele hoje a afirmação é motivo de riso.
Antes de tudo é necessário entender o cenário que havia na época, mesmo com um número grande de lutadoras no MMA, a diferença de talento era abismal, resultando em combates que beiravam a injustiça.
Quando Ronda Rousey começou a competir pelo Strikeforce, White precisou rever seus conceitos. A lutadora não era diferenciada apenas no MMA feminino, e sim na modalidade como um todo. Além disso, era uma figura muito carismática fora de competição. Complemente isso com suas experiências nas Olimpíadas e uma história de vida intrigante, e Dana White ficou automaticamente interessado em trazer uma divisão peso-galo feminina ao UFC após a luta entre Ronda e Miesha Tate.
Então em 2012 foi anunciada que a primeira mulher campeã do UFC iria defender seu cinturão contra Liz Carmouche, em uma luta principal.
Desde então a categoria feminina cresceu, fortaleceu e hoje conta com grandes nomes de várias nacionalidades.
Amanda Nunes: uma brasileira de peso
Amanda Nunes, que possui em seu histórico 13 vitórias por nocaute, 14 por finalização e o mesmo número de vitórias no 1º round. É a primeira e única mulher a ter dois cinturões.
Em 9 de julho de 2016 ela finalizou Miesha Tate no UFC 200, tornando-se campeã do peso-galo. Esse cinturão foi defendido cinco vezes, vencendo as lutadoras Ronda Rousey, Valentina Shevchenko, Raquel Pennington, Holly Holm e Germaine de Randamie.
Em 2018 veio o segundo cinturão, quando derrotou Cris Cyborg por nocaute no primeiro round.
Informações: UFC
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