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Cristiano Trentin Machado: “Para amenizar o risco, temos que plantar com seguro agrícola, sem sombra de dúvida”
7 de julho de 2021
Cotrijal: “Hoje, não dá para plantar sem ter seguro”, avalia produtor
Por Cotrijal
Principal benefício do seguro agrícola da Cotrijal é a segurança para continuar investindo na produção caso haja alguma adversidade climática e se manter competitivo no agronegócio, sob condições de perda por produtividade.
Cristiano Trentin Machado decidiu, ano passado, que era hora de experimentar o seguro agrícola da Cotrijal. Como todo produtor rural que adquire o serviço, ele contratou na expectativa de não precisar utilizá-lo, ao mesmo tempo em que mantinha a segurança de não ter prejuízo financeiro frente a possíveis intempéries. E foi exatamente o que aconteceu, com a seca atingido parte de suas lavouras em Lagoa Vermelha e Muitos Capões.
No total, foram quase 600 hectares de soja que, devido à estiagem no verão, produziram abaixo do valor segurado na contratação. Tão logo o problema surgiu, o produtor teve todo o suporte da cooperativa.
“Eu recomendaria para os colegas. Na hora de você contratar, às vezes, faz a conta e acha caro. Mas, lá na frente, você vai ver o bônus desse investimento em situação de uma seca, ‘chuva de pedra’ ou uma tromba d’água ou quando tiver que fazer o replante”, comenta Machado.
Após a experiência, o produtor considera fundamental a contratação do seguro, sobretudo, quanto a possibilidade de novos problemas climáticos. “Temos uma empresa a céu aberto, ficamos sempre à mercê do tempo. É uma profissão muito gratificante, mas é de alto risco. Para amenizar o risco, temos que semear com seguro agrícola sem sombra de dúvida. Hoje, não dá para semear sem ter seguro”, explica.
“A PLANTA SAI MUITO CARA PARA ARRISCAR”
Quem também contratou o seguro Cotrijal pela primeira vez foi o produtor Claudio Diedrich, de Coqueiros do Sul. Ele precisou acionar o seguro para cerca de 7,5 hectares de soja.
“Veio uma tromba d’água que provocou ‘cascão’ e acabou não nascendo direito. Falei com o meu agrônomo e logo acionamos o seguro, que pagou todas as despesas”, relata Diedrich.
Para a próxima safra, o produtor planeja contratar novamente o serviço, pois entende que a relação custo/benefício vale a pena. “A planta sai muito cara para arriscar, ainda mais com a soja valendo bem agora. Não dá para errar”, afirma.
“NÃO VOU MAIS DEIXAR DE CONTRATAR”
Experiência semelhante enfrentou o associado Floreceno Guindani, que na última safra de verão acionou o seguro para cerca de 210 hectares entre lavouras de soja e milho devido a problemas climáticos, como tromba d’água e estiagem. Ele contratou o serviço nos últimos dois anos e diz estar satisfeito com o resultado.
“Não vou mais deixar de contratar. Todo o processo foi bem tranquilo e consegui evitar o prejuízo. Espero não precisar mais acionar o seguro, mas é algo muito útil para a gente”, comenta o produtor.
PRODUTOR DEVE TER ATENÇÃO AOS PRAZOS
Diferente de um seguro automotivo, o seguro rural não pode ser adquirido a qualquer momento do ano. É preciso ficar atento aos prazos. Para as culturas de verão (soja e milho), o processo de contratação, este ano, começou na primeira semana de março e terminará no final de outubro. Contudo, o produtor não pode deixar para contratar no fim do prazo.
O seguro agrícola possui subvenção federal, ou seja, o governo auxilia o produtor para o seguro se tornar mais acessível (o valor a ser reduzido varia de 20% a 40% do valor do prêmio do seguro rural). A questão é que o serviço é disponibilizado para todo país e distribuído conforme as contratações. Logo, chega em um momento que não há mais recursos disponíveis. O auxílio é distribuído por ordem de chegada aos produtores contemplados.
Para que não haja nenhum impedimento cadastral, o produtor não pode ter restrição no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin). A cooperativa possui parceria com seguradoras reconhecidas no mercado pela seriedade, o que possibilita a oferta de planos personalizados e multirrisco.
Crescimento contínuo
A Cotrijal trabalha com o seguro agrícola desde 2015 e a área abrangida vem crescendo a cada ano. Conforme o superintendente Administrativo-Financeiro, Marcelo Ivan Schwalbert, os produtores vêm se conscientizando da importância de fazer a contratação junto ao custeio.
“Imagine que você tenha um investimento de R$ 1 milhão entre semente, defensivo, fertilizante e deixe tudo isso a céu aberto, exposto ao tempo e torça para que dê tudo certo para colher lá no final. É muito arriscado. Por isso, existe a questão do seguro agrícola. Se tiver uma adversidade climática, não vai produzir e não vai colher. O seguro paga os custos para poder tirar o produtor do prejuízo”, explica Schwalbert.
A série de dados históricos indica que, se o produtor tem um sinistro e não consegue colher, ele tem dificuldades nos próximos quatro e cinco anos entre renegociação e custeio, entrando em uma indesejável ‘bola de neve’ financeira.