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Foto: Reprodução
11 de agosto de 2020
Limpeza de fossa séptica volta a causar polêmica em Não-Me-Toque
Na noite de ontem, repercutiu nas redes sociais a fotografia de um caminhão fazendo coleta e limpeza de fossa séptica no centro de Não-Me-Toque. Acontece que o serviço é uma concessão da Corsan, desde que o cidadão autônomo que fazia o serviço foi denunciado ao Ministério Público e proibido de atuar. As razões foram o destino final dos resíduos coletados. O cidadão até tentou prestar o serviço, quando houve uma definição sobre o destino final – a estação de tratamento da Corsan em Passo Fundo – no entanto, seu veículo tinha mais de 20 anos de uso e não poderia trafegar. Sem condições de investir, acabou desistindo da atividade.
No dia de ontem, uma fotografia denunciou o serviço sendo prestado por um caminhão nas mesmas condições daquele que não foi autorizado. Os comentários foram de revolta e cobrança.
Ocorre que o serviço foi contratado por uma pessoa que pesquisou o valor e encontrou um prestador mais barato que a Corsan. O caminhão veio de Carazinho fazer a limpeza da fossa séptica. Quem contratou não sabe se a empresa está legalizada e faz o destino correto dos dejetos. Apenas contratou o serviço mais barato que encontrou no mercado.
Desde a denúncia que causou a mudança do sistema de limpeza de fossas em Não-Me-Toque, os moradores já pagaram mais de R$ 1 mil reais para o serviço. Hoje, a Prefeitura disponibiliza uma estação de transbordo, onde armazena os resíduos de limpeza de fossa e o cidadão paga cerca de 400 reais pelo serviço. Quando a capacidade da estação chega no limite, a Corsan providencia o transporte para a estação de tratamento em Passo Fundo. O custo é rateado entre os usuários do serviço e cobrados junto com a conta da água.
Uma ação tramita na Justiça cobrando da Corsan investimentos em saneamento no município de Não-Me-Toque.