O ano inicia com o menor déficit registrado de vagas nas Escolas Municipais de Educação Infantil

21 de janeiro de 2019

Escolas Municipais oferecem mais de 800 vagas na educação infantil

Helaine Gnoatto Zart | A Folha

Com quatro escolas para atendimento exclusivo de crianças com idade entre zero e seis anos incompletos, a oferta de vaga da Rede Municipal de Ensino atende 419 crianças. Nas seis Escolas de Ensino Fundamental, onde ocorre o atendimento da pré-escola (Jardim A e jardim B), são mais 295 alunos, mais 90 vagas na Asbam, totalizando 804 vagas.

O ano inicia com o menor déficit registrado de vagas nas Escolas Municipais de Educação Infantil

Desde o ano passado, um contrato com a Associação Beneficente de Amparo ao Menor (Asbam) garantiu o aumento para 90 vagas no sistema creche (zero a 4 anos incompletos até 31 de março). A secretária municipal da Educação, Eli Xavier Donatti, explicou que a parceria firmada com base na Lei nº 13.019, que regulamenta as parcerias público e privadas, paga a escola para 90 crianças. Com isso a Asbam deixou de atender a pré-escola (4 e 5 anos), cujos alunos foram assumidos pela rede municipal.

O município oferece em suas escolas de Educação Infantil 12 turmas de berçário (até 2 anos); 15 turmas para o maternal (três anos); e 15 de pré-escolar (4 e 5 anos).

Unidades de Educação Infantil

EMEI Arlindo Hermes (Bairro Arlindo Hermes)

EMEI Ciranda da Alegria (Av. Guilherme Augustin)

EMEI Infância Feliz (Bairro Alfredo Alzirio Roos)

EMEI Pequeno Polegar (Rua Fernando Sturm)

O ano inicia com o menor déficit registrado nos últimos anos. São 23 crianças aguardando vaga na educação infantil. A secretária acredita que o número pode aumentar, porque no mês de fevereiro reabrem as inscrições.

- Estamos trabalhando para reduzir ao máximo a demanda por vagas. Uma das estratégias foi a parceria com a Asbam. Além do sistema creche oferecido por nossas quatro escolas de Educação Infantil, são 11 turmas de pré-escola (Jardim A e Jardim B), em seis escolas de Ensino Fundamental, todas com o número máximo de alunos – explica a secretária da educação.

A oferta de matrículas para crianças de zero a cinco anos é obrigação dos municípios. Nos últimos dez anos, o Rio Grande do Sul subiu da 19ª para a 4ª posição no ranking nacional de atendimento na educação infantil. Mesmo assim, ainda está longe de atingir a meta do Plano Nacional de Educação, que prevê todas as crianças de quatro e cinco anos matriculadas na pré-escola. Até o ano passado, só 162 dos 497 municípios gaúchos atingiram essa marca.