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21 de janeiro de 2014
O pequeno grande leitor
Marcelo Borghetti, de 8 anos, já leu mais de 500 livros infantis
O desempenho dos estudantes brasileiros piorou entre 2012 e 2009 no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), que analisa a leitura. Com isso, o país ficou com a 55ª posição do ranking de leitura, abaixo de países como Chile, Uruguai, Romênia e Tailândia.
Segundo o relatório da OCDE, parte do mau desempenho do país pode ser explicado pela expansão de alunos de 15 anos na rede em séries defasadas. Quase metade (49,2%) dos alunos brasileiros não alcança o nível 2 de desempenho na avaliação que tem o nível 6 como teto. Isso significa que eles não são capazes de deduzir informações do texto, de estabelecer relações entre diferentes partes do texto e não conseguem compreender nuances da linguagem.
Uma constatação triste, mas que apresenta chances de modificação. Com o caso de Marcelo Schenkel Borghetti, de 8 anos que desde os cinco anos tem presente em sua vida o hábito da leitura. Residente em Não-Me-Toque, Marcelo registra cada livro infantil que leu e afirma que até o momento foram 520 obras, gibis e, principalmente, literatura infantil.
- Quando não estou estudando ou brincando, vou ler algo - explica.
Filho de Luiz Estanislau Borghetti e de Simone Marta Schenkel Borghetti, Marcelo se orgulha muito de sua lista de obras doadas com alegria pelos progenitores, familiares e a grande maioria coletada na Biblioteca Pública Municipal Benjamin Perin, em sua cidade.
O livro que Marcelo mais gostou de ler foi “Bichinhos do Zoológico”, apresentava o resultado da visita de crianças a um zoológico quando se depararam com vários animais que falavam... Marcelo diz que lê mais a noite antes de dormir, por volta 20h15min.
- Meu pai falou de um menino que leu 500 livros e resolvi começar a ler com assiduidade.
O último livro que Marcelo Borghetti acompanhou foi Diário de um Banana, a estória de um menino chamado Greg Heffley, que queria ser famoso e narrava seu dia-a-dia num diário, inclusive citando colegas que não gostava.
Quando adulto Marcelo pensa em escrever um livro de aventura infantil.
- Gosto muito de ação e vivo cotidianamente novos desafios e brincadeiras -, diz ele ressaltando que sempre tem ao seu lado o irmão Pedro, 15, que não tem um hábito tão intenso pela leitura, mas incentiva o pequeno em sua jornada ao mundo das estórias infantis.
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