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O programador e designer Alex Saueressig cresceu no bairro Solano e foi aluno da instituição, suas memórias afetivas motivaram-no abraçar a criação de um parque neste espaço

26 de agosto de 2024

Área verde aos fundos do Solano pode dar lugar a um parque

Por Erick Krüger Kanofre

O ambiente em que vivemos tem suas características fundamentais para a “circulação” do ecossistema, seja natural ou artificial, como tubulações que evitam alagamentos e áreas verdes que contribuem para o equilíbrio ecológico.

Com o objetivo de melhorar um espaço abandonado, em plena zona urbana, o programador e designer Alex Saueressig tomou a iniciativa de iniciar um trabalho de limpeza e teve a ideia de criar um parque neste local que foi doado à prefeitura por cidadãos remanescentes da associação que era dona da área e do antigo prédio do Instituto Solano.

Alex, que morou em Paris e França por dois anos, vivenciou características ambientais e urbanísticas positivas no território francês e gostaria de vê-las concretizadas nesta área pública reservada para espaço verde.

A criação de um parque vai contribuir para a conservação ambiental e oferecer um espaço de lazer à comunidade de Não-Me-Toque, além de absorver a água da chuva e amenizar o calor | Foto: Erick Kanofre/A Folha

Alex residiu em Paris a trabalho e pôde observar o cuidado com o meio ambiente que a França realiza, como atos simples de não jogar lixo no chão, até projetos urbanísticos que contribuem  para o ecossistema e preservação dos espaços públicos.

A ideia é criar um parque integrando a área verde com outros espaços, como os fundos da escola e a área pública que dá aceso ao posto de saúde, estabelecendo cuidados, arborização com frutíferas e a criação de um ambiente harmonizando gramados e arbustos, atraindo pássaros. Espaços de lazer, com brinquedos e quadras de esportes, além de bancos e banheiros passam pelo seu imaginário.

Durante conversa na rádio A Folha 104.9 FM no dia 21 de agosto, Alex comentou que por enquanto são ideias, mas vai procurar as autoridades legislativas e executivas municipais. A limpeza da área, onde recolhei 10 sacos de descartes, foi o primeiro passo e já deu uma ideia de como o lugar é bonito quando bem cuidado. Acredita que a iniciativa será bem acolhida, porque vai ajudar a cidade e contar com ações dos próprios cidadãos.

—Acredito que neste momento de crise climática, é de maior interesse público manter áreas verdes mais resilientes do que reformar este prédio que está em ruínas. Eu, pessoalmente, gostaria muito mais de ver um grande parque verde dentro da cidade, beneficiando as pessoas, do que transformada em estacionamento—, explicou.

O jovem vai visitar os agentes públicos para apresentar a ideia e buscar apoio. Inicialmente, o parque não precisaria de muitos investimentos, apenas de alguns bancos, lixeiras e inclusão na rota da coleta do lixo. O maior investimento está na construção de banheiros, começando pela rede de água, já que o local recebeu a construção de um quiosque.

Para ganhar adesão, Alex pretende fomentar a discussão do assunto, criar a associação “Amigos do Solano”, que defenderá a organização, a limpeza, o cuidado e a defesa do futuro parque. Em breve vai lançar um perfil no Instagram e os interessados poderão se manifestar.

—Vamos lutar para que Não-Me-Toque tenha esse parque e muito outros também—, defendeu.

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