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12 de janeiro de 2023
Mais de 1 mil manifestantes foram transferidos ao Complexo Penitenciário da Papuda
A Polícia Federal terminou na quarta-feira, 11, de colher os depoimentos de 1.843 manifestantes que foram detidos por envolvimento nos atos que resultaram na depredação dos prédios dos Três Poderes, no domingo (8), em Brasília. Dos ouvidos, 1.159 ficarão presos. Homens ficarão no Complexo Penitenciário da Papuda, mulheres serão encaminhadas à Penitenciária Feminina do Distrito Federal, a Colmeia.
Os suspeitos foram detidos entre domingo e segunda-feira e ficaram no ginásio da Academia Nacional da Polícia Federal, onde agentes da PF fizeram uma triagem. Idosos, pessoas com problema de saúde e mães acompanhadas de crianças foram identificados e liberados no segundo dia de detenção.
Quem foi encaminhado ao sistema prisional foi conduzido pela Polícia Civil ao IML. A estrutura montada às pressas na Academia da PF para alojar os detidos foi desmontada ainda nesta quarta.
Na segunda-feira (9), um grupo de parlamentares recorreu ao Ministério dos Direitos Humanos e à Defensoria Pública a fim de assegurar condições dignas aos manifestantes que foram detidos e levados ao ginásio da Polícia Federal (PF), em Brasília.
Segundo a deputada federal Carla Zambelli, os congressistas receberam denúncias de suposta precariedade no tratamento dado aos detidos. Entre os deputados que acionaram os órgãos do governo, estão também Bia Kicis (PL-DF), Carlos Jordy (PL-RJ), Luiz Lima (PL-RJ) e os eleitos Zé Trovão (PL-SC) e Rodolfo Nogueira (PL-MS), que assumirão seus cargos em fevereiro.
Foto reprodução de vídeo das redes sociais

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