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Helaine Gnoatto Zart recebeu Teodora Souilljee Lütkemeyer para falar sobre a obra em entrevista na Rádio A Folha

18 de novembro de 2022

Livro resgata santinhos de falecimento de emigrantes holandeses

Lançamento reuniu três comunidades de forma remota para apresentação da obra pela antropóloga Renate Stapelbroek

A antropóloga Renate Stapelbroek, que atualmente reside em Berg en Dal – Nederland,  há alguns anos iniciou uma pesquisa entre os holandeses que emigraram para o Brasil após a segunda guerra.  Sua pesquisa biscou respostas sobre como essas pessoas olham para trás em suas vidas? O que eles acham que é importante lembarar e como eles fazem isso? Que significados eles derivam da mudança de país? E como os emigrantes que voltaram para a Holanda sentem isso?

Em busca de respostas para estas questões, após receber santinhos de emigrantes holandeses falecidos e vendo as memórias ali registradas, pensou que lai poderia encontrar respostas as suas perguntas. A partir desta iniciativa sugiu este livro bilíngue, intitulado “Em memória de … Santinhos de emigrantes holandeses no e do Brasil”. O título em holandês: Ter herinnering aan … Bidprentjes van Nederlandse  emigranten in en uit Brazilië (1948- 2021)

O lançamento ocorreu num evento transatlântico, que reuniu de forma on-line,  no dia 2 de novembro, “Dia de Finados”, imigrantes holandeses e descendentes em Não-Me-Toque (RS), na Câmara Municipal de Vereadores; em Holambra (SP), no Museu Holandês; e na Abadia de Berne (Holanda).

Além da apresentação formal do livro, houve a opoutunidade de interação entre participantes das diferentes comunidades.

Em Não-Me-Toque estavam prestigiando o evento o presidente da Câmara Municipal de Vereadoresm Maiquel de Souza, a secretária de Educação, Luciana Renz representando o Executivo Municipal, além de imigrantes e descendentes.

A coordenação local do evento ficou a cargo da presidente da Associação Holandesa de Não-Me-Toque, que também foi a mediadora da edição do Livro que foi executada pela Gráfica Editora Grapel. A obra foi editada com apoio fundamental de Willibrordus van Liesout, que além de auxiliar na coleta dos santinhos, foi responsável pela tradução (holandês-português). Também a jornalista Helaine Zart contribuiu coma arevisão gramatical, e Stefano do Santos, do Portal NMT,  viabilizou o evento on-line.

Além da coletânea dos santinhos, Renate faz considerações importantes sobre os significados dos textos e num trecho cita:

“Se a emigração faz parte da memória coletiva da família, cabe aos familiares dar a este acontecimento um lugar na lembrancinha de luto do seu ente querido. Muito santinhos trazem este registro, mas aqueles que, no momento da dor da perda do seu ente querido, não conseguiram expressar a totalidade das emoções, agora procuraram a autora para deixar esta marca registrada. Isso resultou na publicação de quatrocentos exemplares únicos, coletados por ano de morte, de 1948 a 2021.”

A obra impressa em papel couchê, encadernação lombada quadrada, com 490 páginas foi financiada pela Fundação Centro de Emigração Católica da Holanda, Museu Histórico Cultural de Holambra (SP) e da Casa do Imigrante , de Campos de Holambra (SP).

Helaine Gnoatto Zart recebeu Teodora Souilljee Lütkemeyer para falar sobre a obra em entrevista na Rádio A Folha

Teodora SouillJee Lütkemeyer, que também assina o prefácio da obra, citou durante a a apresentação do livro:

—Posso afirmar que este livro traz no seu bojo a energia positiva de pessoas que muito labutaram para construir uma história transformadora nas comunidades brasileiras onde viveram. Pessoas simples, empreendedoras, religiosas e que tinham na família seu esteio.

O evento encerrou com a oração do Pai Nosso “Onze Vader”, cantada em holandês pelo tenor Luiz Carlos Wiedthauper.

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