4 de julho de 2014

Conhecimento compartilhado

Nos dias 24 e 25 de junho, estive nas escolas da Rede Municipal de Ensino - Santo Antônio, Valdomiro Graciano, Ernesto João Cardoso, Amália Kerber, Carlos Homes e Nossa Senhora de Lourdes e, também, na Escola Estadual Geny Viera da Cunha e na Escola Sete de Setembro dar de presente aos alunos participantes do Concurso Municipal de Oratória a minha primeira obra “Oratória: O poder da Palavra”.
Penso como Hélcio Macedo que diz o seguinte “Aquele que não compartilha seu conhecimento, deixa morrer consigo os frutos de sua sabedoria”. É necessário não guardar aquilo que sabemos para nós, com medo que alguém possa tirar nosso lugar, ou ser melhor que nós. O bom desta vida é poder compartilhar daquilo que sabemos, deixando algo de bom registrado nesta vida.
Com o apoio do Sindicato Rural e de pessoas que não querem se identificar, consegui o patrocínio para custear 350 exemplares desta primeira edição. E todos os alunos, estudantes destas escolas do 8º e do 9º ano, receberam um exemplar totalizando a doação de 332 exemplares. Os demais foram deixados na Biblioteca Municipal e na Casa da Cultura.
Agradeço a todos que colaboraram com esta ação. Tenho certeza que este livro será útil na vida destes jovens, pois no mundo competitivo que temos hoje é necessário saber comunicar-se. Indiferente da área que estes alunos venha a atuar, tanto no ensino médio quanto na faculdade todos terão trabalhos para apresentar e acredito que será uma ferramenta útil na questão do apresentar-se em público.
O jovem precisa de ferramentas e oportunidades para se desenvolver. Temos muitos talentos em nossas escolas, lideranças natas que precisam apenas de um incentivo, de alguém que diga, sim vocês podem, de pessoas que os desafiem a dar o seu melhor naquilo que realizarem.
Minha realização está em poder fazer algo de bom, na vida de pelo menos alguns destes 332 alunos, e se conseguir despertar um talento em um que seja, este esforço e trabalho para mim terá valido a pena.
O jovem tem um espirito cheio de sonhos e ideias. Não devemos ignorá-los, mas, sim, ouvi-los e incentivá-los para que busquem aquilo que acreditam, para poderem fazer aquilo que gostam e aquilo em que se realizem. A pior coisa é um jovem desistir de sonhar, conformar-se com a realidade que tem e viver uma vida somente por viver. É necessário fazer a diferença neste mundo, lutar por um sonho. E a vitória e o sentido disto tudo sempre estará no caminho percorrido na trajetória, porque é isto que vale.
Nosso sempre lembrado Mahatma Gandhi diz que “Temos de nos tornar a mudança que queremos ver no mundo”. Então, é hora de agir, nunca se acomodar. TBC a todos. Tirar a bunda da cadeira (TBC) significa, numa linguagem irônica, fazer o que tem que ser feito.

TAGS: colunista Charles Morais