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Notícias

12 de junho de 2013

Eles escolheram Não-Me-Toque para trabalhar e morar

Ezequiel Corrêa veio de Campinas do Sul com a mulher

Não é difícil de acertar qual município do interior gaúcho de 16 mil habitantes oportuniza tantas histórias em busca de trabalho e qualidade de vida.  As duas maiores empresas de Não-Me-Toque (Stara e Jan), juntas, pagam diariamente 1.200 passagens de ida e volta para funcionários que entram no ônibus e pegam a estrada para vir trabalhar. Mas também existem aqueles que decidem morar aqui, casam formam uma família e talvez nunca mais saiam.
São muitos os casos de pessoas que vieram atraídas pelo trabalho. Além dos metalúrgicos, tem gerentes de bancos, professores, médicos, empresários, funcionários públicos e outros profissionais que escolheram fixar residência em Não-Me-Toque.
Dos mais de 2.600 funcionários da empresa Stara, pelo menos 800 se deslocam de outras cidades. A Jan, que emprega em torno de 1.650 trabalhadores, recebe 400 pessoas de outras cidades. Este é um forte indicativo de que NMT é o caminho do emprego e fonte de renda para muitas famílias.

O metalúrgico de Campinas do Sul
Muitas destas pessoas acabam gostando da cidade e decidem se fixar para seguir a vida e realizar sonhos. Quem vem solteiro, acaba casando. Outros trazem a família, como é o caso de Ezequiel Corrêa, 24 anos de idade. Ele veio de Campinas do Sul norte do Estado, com a esposa. Ezequiel trabalha no setor de montagem da Jan, há um ano e quatro meses.
- Na minha cidade natal não tinha emprego. Vim a convite do meu irmão que mora aqui há doze anos, certo de que conseguiria um emprego – conta o jovem.
Ezequiel trabalhou como pedreiro, numa fazenda, em detonação e finalmente se tornou metalúrgico. Antes, morou em Caxias do Sul e Porto Alegre. Trabalhando em NMT, fez curso básico de metalurgia e interpretação de texto e desenho. Casado há dois anos sonha em ter sua casa própria. Atualmente reside em uma casa de madeira cedida pelo irmão ,aos fundos da sua residência.
- Quero ficar aqui nesta cidade. Se o aluguel fosse mais acessível, as pessoas viriam morar em NMT. É o que a gente comenta entre os colegas da firma – avaliou.

O engenheiro que não perdeu a oportunidade
Formado em engenharia elétrica pela UFSM em 2007, o engenheiro elétrico Guilherme Oliveira, de 29 anos, está na lista de profissionais que encontraram NMT como seu lar. Casado com uma não-me-toquense, a oportunidade  surgiu quando um amigo o convidou para trabalhar na Stara. Aceitou e veio para fazer a entrevista de emprego. Aprovado acabou ficando e hoje atua no setor de Engenharia de Produto da empresa.

Guilherme de Oliveira e Bruna.jpg - Guilherme Oliveira aceitou o convite de um amigo, conseguiu a vaga e casou-se em Não-Me-Toque

- O que me fez ficar foi essa grande oportunidade. NMT é uma cidade segura, estou perto do trabalho. Vejo que a cidade vai crescer e consequentemente vai oferecer mais opções de lazer – comentou Guilherme.
O engenheiro considera que os imóveis poderiam ser mais baratos, o que atrairia muitos mais moradores, pessoas que desejam ficar mais próximas do trabalho. Mas o que chamou sua atenção logo que veio foi bem outra coisa.
- Quando cheguei percebi que todo mundo cumprimenta o outro pelo nome! – disse Guilherme, que não estava acostumado com o estilo de vida de uma pequena cidade do interior.

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